Agora entramos na segunda parte da nossa matéria, falando um pouco mais sobre a transição entre animal e homem.
No reino animal, o espírito primitivo começa a se desenvolver a cada vida mais, sendo tomado por sensações e instinto, que o levam a evoluir incessantemente na busca de se tornar mais forte no topo da cadeia alimentar. Porém a medida que o tempo passa, o animal vai se tornando cada vez mais próximo de um ser mais evoluído, desenvolvendo seu espírito primitivo até a fase humana.
A medida que vai acontecendo essa transição entre animal e homem, o espírito passa a adquirir o livre arbítrio. Até então ele era intuído a cada ação, a partir de agora ele passa a decidir o que fazer, que ações tomar, o que pode adiantar ou atrasar a evolução do espírito.
Fazendo suas próprias escolhas, o homem pode optar sempre entre o lado instintivo, ainda lembrança de sua animalidade, e o lado intelectual, mais voltado à razão. A medida vai se voltando mais a razão do que a animalidade, esse espírito vai alcançando os graus mais elevados de evolução, até a angelitude.
Como retrata o quadro acima, as primeiras encarnações do homem ainda são voltadas a instintos, por onde ele passa a aprender através de suas provas e expiações, as causas e efeitos de cada uma de suas ações, tendo um aprendizado empírico, ou seja, aprendido na prática. A medida que vão se passando as encarnações sucessivas, sua evolução passa a ser governada pela razão e pela espiritualidade, sendo influenciada pela lei do amor, em busca incessante pelo conhecimento, porém ainda com a responsabilidade de seus atos e a sabedoria para tomar as decisões mais coerentes.
É importante ressaltar que nunca na escala evolutiva o espírito regride em seus aprendizados, uma vez aprendido, esse aprendizado fica gravado em seu espírito, podendo ser momentaneamente esquecido em uma ou outra encarnação por providência divina, mas em espírito esse aprendizado fica gravado para toda a eternidade. O espírito pode estagnar, mas nunca regredir.
Em breve nossa próxima aula, falando um pouco sobre a pluralidade das existencias.
Até a próxima!
João
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